sexta-feira, 18 de junho de 2010

A voz de Saramago se calou para sempre. Fica a lembrança.


Eu, ao lado do escritor, no congresso da AIL, em 1999.
Não mais o traço da tua pena,
Não mais a voz dissonante,
Não mais o desafio da escrita,
Mas para sempre a ousadia
Da arte que transgride a norma;
Para sempre os olhos que vêem
Além da mera imagem;
Para sempre a lucidez
Ante a cegueira do mundo.

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