sexta-feira, 31 de julho de 2009

Entre(meios)

Em silêncio
Teço a corrente infinita
Da palavra.

Em suspenso
Cavo as trilhas profundas
Que ela lavra

Em ausência
Deixo um rastro do verso
Que buscava.

Shirley Carreira

3 comentários:

  1. A gente pode sentir a poesia ir sendo tecida, amiga! Lindo!
    Adorei!

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  2. Shirley,
    A sua sensibilidade é contagiosa.
    Saudades.
    Marluce

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  3. Shirley,
    Parabéns! Brinda-nos com bela poesia. Também bela página, blog. Bela!
    Rafael

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