Cada verso que sangra, denso,
A minha alma translúcida
Tinge o tempo da escrita
Com as marcas da existência.
Cada palavra que surge, tensa,
Do meu pensamento volátil
Tange a corda da vida
Com harmonia impensada.
Cada poema que brota, súbito,
Das emoções em destempero
Torce com força e esmero
A minha mente absorta.
Tudo que traduzo em palavras,
Que em símbolos codifico,
Transborda a nebulosidade
Do que experimento e sinto.
Shirley Carreira
LAURIE ANDERSON - LET X - ASSISTA !
Há um dia
isso é bem clarice!
ResponderExcluirdo 'desespero de as palavras ocuparem mais instantes do q um relance de olhar' ou algo assim...
lindo!
amei seu espaço no spot!
beijo