quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Inspiração

Cada verso que sangra, denso,
A minha alma translúcida
Tinge o tempo da escrita
Com as marcas da existência.

Cada palavra que surge, tensa,
Do meu pensamento volátil
Tange a corda da vida
Com harmonia impensada.

Cada poema que brota, súbito,
Das emoções em destempero
Torce com força e esmero
A minha mente absorta.

Tudo que traduzo em palavras,
Que em símbolos codifico,
Transborda a nebulosidade
Do que experimento e sinto.

Shirley Carreira

Um comentário:

  1. isso é bem clarice!
    do 'desespero de as palavras ocuparem mais instantes do q um relance de olhar' ou algo assim...

    lindo!
    amei seu espaço no spot!
    beijo

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