Teu nome calo no fundo da alma,
No silêncio da noite calma,
No cálice das paixões intensas,
Nas brumas das madrugadas densas,
Nas horas em que, às expensas
Do amor, tornas-te infinito.
Anônimo, vives no meu pensamento;
Sem nome, preenches cada momento,
E se eu te escondo da luz do dia,
Perpétuo te torno em poesia.
Shirley Carreira
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