sábado, 28 de agosto de 2010

O fio da poesia



Brada a voz do poeta;
Fio de silêncio
Costurando o tempo,
Bordando o ouro
Do sonho
Nas tramas rústicas
Da vida.

Sonha o poeta
Um sonho híbrido,
Em ânsia tecido.
Pontilha de estrelas
O céu negro
De todos
Os dias.

Entretece, entontece,
Fia e refina,
Entre pontos e vazio,
O fio da poesia.
Shirley Carreira

2 comentários:

  1. Minha querida, bom te encontrar aqui neste espaço. Continuo te admirando, quem dera eu conseguisse ser como você, quando crescer!
    Um beijão!
    "No entanto, falo das pessoas normais, para quem os sentimentos ainda têm importância, para quem ter uma “alma” não é algo tão piegas, para quem o Outro ainda vale alguma coisa. Há nelas, com certeza, uma tendência a ver o mundo e as pessoas por um prisma que as torna melhor do que são. Ingênuas? Talvez, mas com uma qualidade ímpar: a de crer na integridade do homem."

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  2. Foi uma excelente tecelã de palavras, versos, poesia!

    *Entre o sonho e a realidade eu prefiro a realidade que me permita sonhar. http://jefhcardoso.blogspot.com

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