sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Dia nascente



O dia fez nascer
Um poema quieto
Tecido em observação e silêncio.
Fez brotar palavras
Das rochas intransponíveis
Que se apossaram
Do coração dos homens.
O dia ensolarado
é forasteiro intrépido
Na escuridão
Da descrença humana,
E acena, lá fora,
Com a esperança,
E inquieta, cá dentro,
Qualquer fé dispersa.
O dia que nasce
Em seus raios espraia
A presença silenciosa
Porém constante
De Deus.

@Shirley Carreira

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